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4 princípios que são peças-chave no quebra-cabeça digital

A computação em nuvem tem sido uma das grandes protagonistas da transformação digital dentro das empresas. Além de colocar as operações em outro patamar, essa tecnologia tem levado para as corporações, entre outros benefícios, uma notável redução de custos. Recursos que fazem parte desse universo, como Cloud native, Multicloud, Multi Hybrid e FinOps, podem ser utilizados e combinados de maneira eficaz pelas organizações para que estas tenham ainda mais proveito do que o digital pode oferecer, evitando obstáculos como um possível lock-in, uma espécie de “aprisionamento forçado na nuvem”, quando o acesso a um determinado produto, serviço ou dado fica limitado. Com isso, ganha-se a liberdade de movimentar seus dados entre diferentes plataformas.

Para mostrar como esses recursos estão mudando o cenário de transformação digital e impulsionando o sucesso nos negócios, especialistas da Deal, consultoria de serviços de tecnologia e parceira estratégica para negócios em diversos estágios de maturidade digital, e da O2B, que atua no segmento de soluções Cloud Native, trazem alguns conceitos e dicas sobre a economia Inteligente a partir da Multicloud e Cloud Native.

O primeiro conceito, o cloud native, diz respeito às aplicações desenvolvidas nativamente para a nuvem, explorando ao máximo seus recursos. Isso envolve normalmente a adoção dos chamados Hyperscalers (hiperescaladores, em português) que refere-se aos grandes provedores de serviços em nuvem. As arquiteturas desenvolvidas em cloud native facilitam a implementação contínua e a automação de sistemas, permitindo lançamentos de produtos mais rápidos e atualizações frequentes de forma ininterrupta.

Já o Multicloud, como o próprio nome sugere, indica a aplicação de vários provedores em nuvem, de forma simultânea, o que proporciona maior flexibilidade e menor dependência de um único provedor. Essa diversificação aumenta a resiliência e a segurança dos dados, permitindo que as empresas escolham os melhores serviços de cada provedor. Assim, otimiza-se sua operação em termos de custos e de desempenho.

Mas como aplicar Cloud Native e Multicloud no dia a dia?

Nesse contexto, não podemos deixar de fora o Multihybrid, que prevê a integração de clouds públicas com cloud privada, unificando diferentes tipos de ambientes e tecnologias. Com ele, além de flexibilizar a operação, é possível torná-la escalável, permitindo a distribuição dos dados entre as nuvens. De acordo com informações da International Data Corporation (IDC), entre 70 a 80% das organizações realocam anualmente parte de seus dados na nuvem pública. Com a integração de diferentes infra estruturas.

Por fim, os Financial Operations, popularmente conhecidos como FinOps, são práticas destinadas a aprimorar especificamente a eficiência financeira dos serviços, principalmente em nuvem (infraestrutura, sistemas, softwares como serviço – SaaS, etc). Com essa estratégia, é possível fazer as melhores escolhas de arquitetura para colocar em prática os conceitos de Multicloud e Clouds Privadas dentro de uma estratégia Multi-hybrid.

“O uso de soluções e práticas de FinOps podem prover visibilidade e governança dos dados, alocando os recursos e custos com maior precisão e, consequentemente, otimizando a estratégia do seu negócio com relação ao uso dos serviços em nuvem. Isso é um dos pilares fundamentais para atingir a eficiência operacional em ambientes modernos de infraestrutura e aplicações.”, complementa André Galvani, CEO da O2B.

Porém, para que as vantagens possam ser melhor absorvidas, é preciso capacitar todos os profissionais. “Ao unir e capacitar não só os times de tecnologia como  toda a empresa com conhecimento, é possível garantir outros pontos positivos, como redução de turnover, custos associados e, consequentemente, aumentar a eficiência operacional. Isso é fundamental para promover a maturidade no uso de novas tecnologias dentro da empresa”, finaliza Douglas Costa, CTO da Deal.

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