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Taça das Favelas Free Fire anuncia retorno e evolui se tornando um projeto de inclusão digital com apoio do Itaú Unibanco e Loud

A Taça das Favelas Free Fire, maior torneio de Free Fire entre favelas do mundo, acaba de anunciar seu retorno em uma temporada ainda maior. Baseado no popular jogo para celulares, a edição 2021 do campeonato criado e promovido pela CUFA (Central Única das Favelas), agora com patrocínio do Itaú Unibanco, e apadrinhamento da Loud, prevê reunir mais de 200 mil jogadores e 1.300 seleções de favelas de todo o Brasil.

A parceria do Itaú com a CUFA, Loud e a Taça das Favelas é parte da campanha #IssoMudaOGame, movimento iniciado pelo banco para se aproximar do universo gamer e promover a transformação e impacto social por meio dos eSports. “Queremos nos conectar cada vez mais com as novas gerações, daí a aproximação com a comunidade dos gamers. E o relacionamento que estamos construindo com esse público começa com duas perguntas fundamentais: o que podemos aprender e o que podemos fazer para ajudar a transformar a vida dessas pessoas para melhor? “, diz Eduardo Tracanella, diretor de Marketing Institucional do Itaú. “É um processo que começa com escuta e o convite para a cocriação”, acrescenta.

Como patrocinador do evento, o banco distribuirá 7.800 chips com conexão de internet de 2Gigas por mês, que não consome dados para jogar nem de whatsapp durante um ano – para as equipes que avançarem para as etapas estaduais. Em parceria com a Barkus Educacional, uma jornada de aprendizagem sobre carreira, gestão financeira e investimentos foi construída para ser oferecida pelo Whatsapp, através de uma experiência que mais se parece com uma conversa do que com uma aula tradicional.

Ouvindo essa comunidade o banco entendeu que o game é um meio de ascensão social e meta profissional e que a precariedade das conexões à internet é um dos principais fatores que dificultam a realização desse sonho. Desses jovens, 96% declaram que gostariam de ser jogadores profissionais e, para 29% deles, este é o maior sonho da vida (mais do que a compra da casa própria).

“A Taça das Favelas foi um enorme sucesso na sua primeira edição de Free Fire. Agora temos novos parceiros, que nos ajudarão a fazer um campeonato ainda melhor”, projetou Marcus Vinícius Athayde, idealizador e diretor da Taça das Favelas Free Fire.

As inscrições para a Taça das Favelas Free Fire 2021 estão abertas até o dia 13 de outubro, e a premiação total esse ano será superior a R$ 100 mil . A final do campeonato está programada para acontecer no dia 4 de dezembro. “Mais uma vez, vamos fazer história. Com tantos parceiros grandes e de credibilidade, esta edição da Taça das Favelas Free Fire tem tudo para ser gigante. Fazer coisas grandiosas e históricas já é praxe da Taça das Favelas, seja no campo ou no eletrônico”, celebrou Celso Athayde, idealizador da Taça das Favelas e CEO da Favela Holding.

A LOUD, uma das organizações de eSports mais relevantes da atualidade, também participa do projeto como parceira oficial, apadrinhando o torneio e entregando aos participantes dicas de conteúdos de treinadores da Loud e um bootcamp para o time ganhador. A coprodução da Taça este ano fica a cargo da empresa LNK Gaming, que ajudou a montar uma equipe formada por jovens das favelas, criando espaço demarcado para uma audiência que sonha viver de games . As etapas nacionais e finais do torneio serão transmitidas ao vivo nos canais oficiais da Taça das Favelas Free Fire, no Youtube, Booyah e Garena.

A DRUID agência especialista em Business to Gamer que atende o Itaú, foi responsável pela criação e desenvolvimento da campanha que irá ao ar para promover o campeonato e mostrar a novidade sobre o novo patrocinador da iniciativa.

Pesquisa “Taça das Favelas Free Fire”: jogadores veem os eSports como meio de ascensão social e 96% querem se tornar profissionais

Com o objetivo de traçar o perfil dos participantes e os impactos sociais do torneio sobre as comunidades, o Itaú, a CUFA e o instituto DATAFAVELA realizaram entre os últimos dias 10 e 13 de setembro a pesquisa “Taça das Favelas FREE FIRE”, que ouviu 1.180 pessoas de todos os estados do país. Além do perfil socioeconômico, o levantamento revelou quais são os sonhos e maiores desafios enfrentados por esses jovens no universo dos games. As principais conclusões:

– 96% declaram que gostariam de ser jogadores profissionais e, para 29% deles, este é o maior sonho da vida (mais do que a compra da casa própria); atualmente, apenas 4% têm renda fixa a partir dos games

– O celular é o principal device de acesso para 98% dos jogadores e 79% já deixaram de jogar por falta de dados ou problemas de conexão

– A jornada para se tornar um gamer profissional é repleta de desafios. Um em cada quatro citam a falta de oportunidades, como participar de campeonatos, obter visibilidade ou patrocínio, como a maior dificuldade; outros 22% apontam a baixa qualidade de equipamentos e das conexões à internet

– 73% afirmam que participaram do Taça das Favelas Free Fire mais por motivos profissionais do que pessoais

– 94% dizem que a Taça das Favelas mostrou que o eSports pode ser uma oportunidade profissional (97% entre quem joga todo dia | 86% entre quem não joga todo dia)
Tags: digital, FreeFire, Inclusão, TaçaDasFavelas

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