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BioShock

Loucura genética

Como o mais novo visitante de Rapture, você também não deixará de usar os Plasmids e se aproveitar do precioso ADAM. Logo no início do jogo você ganha sua primeira habilidade de ataque, o plasmid “Electro Bolt”. Após ficar alguns instantes inconsciente, seu corpo logo assume características de mutação genética e o plasmid pode ser empregado no combate contra os seres malucos de Rapture. O “Electro Bolt” nada mais é do que uma capacidade de sua mão lançar raios elétricos contra seus oponentes, eletrocutando-os fatalmente.

Outro plasmid que o jogador logo adquire é o “Incinerate” (imagem acima), que, como o nome sugere, dá o poder de lançar fogo da ponta dos dedos, incinerando qualquer um que queira lhe ameaçar. O mais interessante dos plasmids é a combinação de ataques mortais capazes de liquidar inimigos sem disparar um único tiro. Vamos dar um exemplo: assim que um infeliz vier atacá-lo, frite-o com o plasmid adequado para que ele saia correndo até a poça d’água mais próxima (algo comum em ambientes submersos). Quando o oponente se refrescar, use o “Electro bolt” na água para eletrocutá-lo e, finalmente, matá-lo. Essa técnica é mais útil ainda quando há vários inimigos.

É claro que BioShock não deixa de lado as armas convencionais. Levando em conta que o jogo se passa no final da década de 50, podem ser levadas em seu arsenal: uma chave-inglesa (seu primeiro apetrecho no jogo), a velha metralhadora Thompson, uma shotgun básica, um revólver calibre .38, um lança-granadas rústico, uma besta e até uma espécie de lançador de substâncias químicas. O melhor disso é que, sem seguir as tendências atuais, o jogo deixa o protagonista carregar todas as armas, sem ter que optar entre uma ou outra. E como ainda não se fosse o bastante, através de um menu acessado pela tecla Shift, o jogador pode alterar o tipo de munição para cada arma, que desempenham um papel fundamental na hora de massacrar os inimigos. Você pode, por exemplo, equipar sua metralhadora com balas anti-pessoais para ter uma maior eficiência ao matar inimigos tipicamente humanos, ou usar balas perfuradoras para eliminar alvos de metal. Isso não quer dizer, necessariamente, que as balas convencionais não irão causar dano, mas o jogador deve utilizar essa variedade de munição com sabedoria, dependendo do que a situação exige e da disponibilidade do material.

Além disso, o jogo oferece de tempos em tempos uma máquina, que só pode ser utilizada uma vez, capaz de aplicar melhorias a uma arma escolhida por você. Dentre essas melhorias, estão a capacidade de sua metralhadora atirar com mais precisão ou causar mais dano, ou ainda fazer com que a shotgun fique ainda mais destruidora e rápida, dentre outras atualizações. Todas essas melhorias colocam gambiarras estranhas, mas úteis em sua arma, deixando-a ainda mais prática e eficiente.

Em Rapture, por mais avançada que seja, o dinheiro ainda não nasce de árvores. Existem pelo cenário máquinas onde o jogador pode comprar munição, seringas de EVE – outro subproduto do ADAM, que é injetado no corpo humano -, kits médicos, entre outras utilidades. Para comprá-los, é claro, existem as preciosas verdinhas americanas espalhadas pelos ambientes do jogo. O dinheiro pode ser encontrado em escrivaninhas, corpos e caixas registradoras. Depois de ter uma quantia relativamente boa, é só ir a uma dessas máquinas e fazer compras de acordo com seu gosto e de suas necessidades.

Mas este não é o único uso do dinheiro no jogo. Algumas áreas são monitoradas por câmeras ou metralhadoras fixas. No caso das câmeras, uma luz vermelha fica apontada para a área de busca do aparelho. Você pode simplesmente esperar essa luz vermelha se mover e/ou escolher a melhor rota para burlar a área de busca. Porém, o jogador pode optar por hackeá-las e fazer esses úteis aparelhos trabalharem a seu favor, monitorando a área e evitando que inimigos o perturbem. Para tal, você deve correr até o aparelho em funcionamento, apertar a tecla V e iniciar um divertido mini-game, onde você deve descobrir peças e montar um cano de modo que um líquido azulado que corre pela máquina saia na outra extremidade, sem vazar. Se tudo der certo, a câmera, ao menor sinal de ameaças, chamará robozinhos voadores equipados com armas para liquidar qualquer invasor. Agora se você falhar, o aparelho pode soar o alarme contra você e ainda “expulsá-lo”, fazendo com que o protagonista perca um pouco de sua saúde. O mesmo procedimento pode ser aplicado em cofres – que costumam guardar itens precisos -, portas com código, metralhadoras fixas e máquinas de venda. No último caso, o hack apenas causará a diminuição de preços e, dependendo do aparelho, liberar novos itens de venda.

Mas essa gama de possibilidades ainda não para por aí. BioShock ainda oferece mais duas opções para acessar máquinas. Ao optar por hackear o equipamento, um visor irá mostrar o quão difícil o mini-game de hacking será, baseado na quantidade de plasmids, com habilidades para burlar esses sistemas, que o jogador possui. Pode ocorrer de algum desses mini-games serem impossíveis, obrigando o jogador a ter que, então, usar apetrechos chamados de Auto Hack Tools – aparelhos que burlam a trava do equipamento automaticamente – que, é claro, são limitados e complicados de serem encontrados. Por último, há a estranha opção de subornar (exato, você não entendeu errado) o equipamento, para que ele, então, trabalhe ao seu favor. Não pense que os valores exigidos serão camaradas, por isso, não saia por Rapture comprando todos os equipamentos de segurança, ou seu dinheiro não irá durar muito. Por mais útil que seja essa opção seja à você, como alguém poderia empregar um equipamento de segurança capaz de ser subornado?! Não é a toa que Rapture entrou em colapso!

Não seguindo a tendência atual dos shooters e deixar o jogador carregar quantas armas quiser, o jogo também utiliza o sistema de saúde e EVE (o “combustível” dos Plasmids) em barras, que podem ser expandidas mediante o uso de determinadas melhorias.

Tags: Jogos

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