Cases de Sucesso

Entidade de Previdência inova com IA para otimizar serviços e transformar o mercado

Desde o início de sua transformação digital em 2019, a Quanta Previdência tem liderado a incorporação de inteligência artificial (IA) para impulsionar a produtividade e personalizar o atendimento aos clientes. Iniciativas como assistentes virtuais para processos específicos, automação de análise de documentos e criação de ações baseadas em padrões de dados destacam a entidade como uma pioneira no setor.

Com a migração de dados para a nuvem e uma abordagem “Mobile First”, a entidade iniciou um processo de transformação digital que visava melhorar a conveniência e acessibilidade para seus usuários. Em 2020, a Quanta promoveu uma transformação, adotando uma cultura mais ágil e inovadora. Ferramentas como Jira e Confluence foram integradas para aprimorar a colaboração e a gestão das entregas do planejamento estratégico.

Avanço na análise de dados e implementação de IA

Seguindo uma jornada contínua de transformação, a entidade passou a focar em uma abordagem orientada por dados, implementando Self-service BI e Data Lake governado. Isso permitiu decisões baseadas em insights precisos e em tempo real, otimizando a eficiência operacional e personalizando serviços como cálculos de churn e propensão à contratação de produtos previdenciários.

Mas foi em 2023 que a Quanta deu um salto significativo ao adotar IA generativa e tecnologias No-Low-Code. De acordo com Glauco Milhomem, Diretor de TI e Operações da entidade, a utilização de IA preditiva otimizou a personalização e eficiência dos serviços, inaugurando uma nova fase de automação.

“A jornada de transformação da Quanta Previdência Cooperativa está só começando, mas já temos uma boa noção de que ela trará avanços notáveis com a integração de tecnologias avançadas como a inteligência artificial, que têm o poder de revolucionar indústrias, mudar comportamentos, em diversos segmentos, incluindo o financeiro,” afirmou Milhomem.

Hoje, a entidade utiliza IA em diversas áreas, incluindo marketing digital, gestão de benefícios, automação de relatórios e análise financeira. O processo de governança das ferramentas de IA envolve curadoria, licenciamento, definição de regras claras e incentivo ao uso responsável. A Quanta já avaliou mais de 30 ferramentas de IA generativa, incluindo ChatGPT, Gemini e Copilot.

“A adoção dessas tecnologias resultou em uma redução significativa do trabalho manual e economia de tempo na execução de processos. Melhorias na velocidade de resposta e padronização no atendimento ao cliente foram notáveis. Para que isso se tornasse realidade, foi necessário e fundamental investir em educação contínua para estimular e preparar a equipe para adotar as mudanças tecnológicas”, ressalta Glauco.

A previsão é que 70 a 90% dos empregos cognitivos não criativos sejam substituídos pela IA nos próximos cinco anos. Contudo, tarefas criativas não lógicas, que exigem empatia, humildade, assertividade e flexibilidade emocional, são menos suscetíveis a essa substituição, isto nos dará mais espaço para sermos humanos.

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