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[VESPERTINAS] As Rapidinhas do Guia do PC (27 de outubro)

Crescimento do setor de Tecnologia

O setor de tecnologia no Brasil tem experimentado um crescimento robusto, impulsionado pela transformação digital global. As empresas buscam cada vez mais serviços tecnológicos para aumentar a produtividade, permitindo que equipes automatizem tarefas e se concentrem em atividades essenciais. De acordo com a Associação Brasileira de Empresas de Software, o Brasil ocupa a 10ª posição mundial em faturamento com tecnologia da informação, com um total de 49,9 bilhões de dólares. Além disso, destaca-se como o maior mercado da América Latina, respondendo por 37,5% da receita regional. O segmento de software, em particular, é notável, alcançando 26,1 bilhões de dólares e ocupando a 11ª posição global. “O principal requisito é a disponibilidade de tempo”, afirma Victor Ruiz, sócio-diretor da franquia Gigatron, ressaltando que dedicação e conhecimento comercial são essenciais para o sucesso no setor. As previsões indicam um futuro promissor, com crescimento contínuo nas soluções de gestão e segurança, além da adoção crescente da computação em nuvem.

Agronegócio digital
A tecnologia está transformando o agronegócio por meio da democratização e desintermediação, permitindo que informações antes inacessíveis sejam acessadas com facilidade. Essa mudança, que começou no setor financeiro, agora se expande para o campo, onde plataformas digitais utilizam inteligência de dados para otimizar processos e reduzir a dependência de intermediários. Isso resulta em financiamentos mais dinâmicos e na aceleração da venda de produtos, tornando as operações mais transparentes e rápidas. Como destaca Lucas Tuffi, “a desintermediação, somada à democratização da tecnologia, ajuda organizações de toda a cadeia do agro a tomar decisões mais estratégicas.” Essa revolução tecnológica é essencial para o sucesso, não apenas no agronegócio, mas também em outros setores que buscam inovação e eficiência.

Energia renovável para refugiados
A Schneider Electric, em colaboração com o ACNUR e empresas parceiras, doou mais de 700 equipamentos de energia solar para apoiar comunidades indígenas refugiadas em Roraima e abrigos em Boa Vista, beneficiando cerca de 3 mil venezuelanos. A ação integra o projeto “Business with Empathy”, que visa oferecer energia limpa a pessoas em vulnerabilidade. Entre os itens doados estão sistemas solares Homayas e lanternas portáteis Mobiyas. Samantha Federici, do ACNUR, destaca que “a doação do Instituto Schneider Electric exemplifica o papel-chave de empresas como atores de mudança”. Os equipamentos beneficiarão comunidades indígenas, como Warao e Kariña, sem acesso adequado à energia, promovendo inclusão e desenvolvimento local. A iniciativa reforça o compromisso da Schneider Electric com a acessibilidade à energia e à digitalização, alinhando tecnologia e sustentabilidade para transformar a vida dessas comunidades. A doação é vital para o cotidiano nos abrigos, melhorando atividades essenciais como conservação de alimentos e acesso à informação.

Sete tecnologias essenciais para empresas
Segundo a pesquisa “Educação Tech & Eficiência Operacional das Empresas”, da Alura Para Empresas, companhias com alta maturidade digital investem mais de R$ 32 mil por colaborador anualmente em capacitação. Dentre as tecnologias destacadas por Gustavo Torrente, especialista da Alura, estão a IA Generativa, que permite a criação de conteúdos personalizados em escala, e a IA Aplicada, que melhora a tomada de decisões. Além disso, a industrialização do Machine Learning democratiza o uso dessa tecnologia. Torrente enfatiza: “Investir em soluções tecnológicas e inovadoras pode transformar a forma como as empresas operam”. Outras inovações como segurança cibernética, conectividade avançada, realidade imersiva e desenvolvimento de software de última geração também são fundamentais para manter a competitividade e a eficiência.

E pra finalizar…
A dependência de um único provedor de nuvem pode representar um risco considerável às organizações, segundo pesquisa recente da Gartner. Em tempos de acelerada adoção de soluções em nuvem, empresas enfrentam desafios crescentes para equilibrar segurança e inovação. À medida que tecnologias emergentes, como inteligência artificial e machine learning, ganham espaço, abordagens tradicionais de segurança precisam ser revisadas para enfrentar novas vulnerabilidades. Nesse cenário, tendências como a Arquitetura de Confiança Zero (Zero Trust) têm papel crucial ao exigir uma verificação contínua de usuários e dispositivos. Como complemento, a Automação e Orquestração de Segurança e o Gerenciamento de Identidades e Acessos (IAM) têm sido amplamente adotados para reduzir erros humanos e evitar permissões inadequadas. “O uso de criptografia avançada para proteger dados em repouso e em trânsito é crucial para reduzir os impactos de possíveis violações,” ressalta o estudo, destacando a importância de métodos robustos de proteção.

Ainda que avanços tecnológicos e melhores práticas estejam sendo amplamente implementados, ameaças como erros de configuração e gestão inadequada de identidades seguem como desafios. Configurações incorretas podem resultar em exposições críticas e permissões excessivas, enquanto a falta de controles sobre chaves de API deixa sistemas vulneráveis a ataques. Assim, melhores práticas são indispensáveis para mitigar riscos em ambientes de nuvem: além do gerenciamento rígido de acessos, empresas devem priorizar a autenticação multifator e restringir o acesso apenas a usuários autorizados. A automação de processos e a aplicação de políticas consistentes de segurança são essenciais para proteger ativos críticos, em especial considerando o cenário atual de crescente complexidade e dependência de soluções baseadas na nuvem.

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