
Nem faz tanto tempo mas ele provavelmente já lhe foi muito útil, seja para instalar um sistema operacional no computador ou simplesmente transportar arquivos. Estamos falando dos disquetes, um dos dispositivos de armazenamento mais antigos e rústico que já foram feitos e que, ainda hoje, agoniza em meio a empresas e usuários menos ligados a tecnologia.
Se ele ainda sobrevivia, a Sony, que detém cerca de 70% do mercado, acabou de anunciar seu enterro: março de 2011, quando a empresa deverá parar de fabricar e encerrar as vendas do dispositivo no Japão. Em 2002 a Sony vendeu 47 milhões de unidades de disquete. No ano passado, 2009, as vendas diminuíram quase que quatro vezes, ficando em apenas 12 milhões.
Os menores com 3,5″ (polegadas), os disquetes eram capazes de armazenar incríveis 1,44 MB de dados em um disco magnético, eram lerdos e faziam muito barulho. Hoje, dispositivos menores como pen drives conseguem guardar milhares de vezes mais dados, estão em constante evolução e cada vez mais populares.
A Apple foi a primeira a abandonar o disquete, fabricando a linha iMac com suporte apenas a CD-ROM. Em seguida, a Dell fez o mesmo em seus computadores no ano de 2003. Outros fabricantes não demoraram muito e também deixaram o dispositivo de lado. Hoje é praticamente impossível encontrar um PC novo que suporte a velharia.
Fonte: Neowin.