Segundo o relatório “Sentimento do Consumidor sobre Pagamentos com Open Banking”, elaborado pela consultoria internacional PYMNTS Intelligence, 80% dos participantes da pesquisa pagaram suas contas mensais por meio de assinaturas no último ano. Os dados indicam que as empresas que baseiam suas operações em compras recorrentes possuem mais constância no seu fluxo em comparação com os demais modelos de transação. Esses negócios, em regra, são mais preparados para enfrentar incertezas econômicas, momentos turbulentos e conseguem investir mais em estratégias de crescimento no longo prazo. Além disso, são mais atrativos aos olhos dos investidores, e conseguem priorizar a construção de relacionamentos sólidos com sua base de clientes.
A subscription economy se insere no mercado de pagamentos móveis, que representam uma revolução no cenário financeiro, proporcionando conveniência e agilidade nas transações cotidianas. Um levantamento da PwC Brasil mostra que os volumes globais de pagamentos feitos dessa forma deverão aumentar em mais de 80% até 2025, com as transações passando de cerca de R$ 1 trilhão para R$ 1,9 trilhão por ano. No Brasil, o estudo prevê aumento de 52% para o mesmo período.
Neste cenário, a fintech Firepay chega para revolucionar o mercado, lançando uma plataforma que garante maior faturamento para todos os tipos de negócios – de startups em crescimento a grandes empresas – por meio de modelos de checkout em constante customização. Segundo a empresa, suas ferramentas podem aumentar, em média, até 16% o faturamento de seus clientes. Breno Blandy, CEO da Firepay, explica no CINCO PERGUNTAS as origens da fintech e a relação com suas outras empresas, e detalha objetivos e planos de expansão. Confira!
1. O que é a Firepay?
A Firepay é uma fintech focada em recorrência e no mercado digital. Oferecemos um gateway de pagamentos que permite aos clientes um alto nível de customização de checkouts e transparência de dados, resultando em um aumento de 16% na receita, em média. A empresa também conta com funis e modelos de checkout já validados e prontos, além de promover otimizações constantes, agregando funcionalidades para aumentar a conversão em cada etapa. Para nós, o mercado de assinaturas, a subscription economy, é um dos nossos pilares, já que se trata da melhor maneira de garantir a previsibilidade de receitas e a fidelização de clientes.
2. Qual é o seu diferencial?
Enquanto clientes, tínhamos uma série de dores em relação às plataformas de checkout, entre elas a falta de liberdade e de transparência. No processo de criação da Firepay focamos em sanar alguns destes problemas como nossos diferenciais. A fintech nasceu com um DNA livre e focado nos principais desafios do mercado, dispondo de uma tecnologia que garante dados 100% criptografados em trânsito e dados sensíveis “at rest” integrada com sistemas antifraude líderes de mercado.
Outro ponto forte da plataforma é ter a segurança das transações financeiras como prioridade e possuir infraestrutura blindada através de firewalls. Além disso, disponibiliza de maneira inédita no mercado brasileiro a gestão do time comercial em real time, com visão individualizada para cada consultor, incluindo um dashboard dedicado e funis para recuperação de abandonos de carrinho, garantindo um resultado melhor no faturamento, com aumento de 16% em média.
3. Qual é o objetivo da companhia?
A Firepay tem como missão facilitar todo o processo de checkout tornando as operações das empresas mais ágeis, produtivas e lucrativas. Com foco no mercado da subscription economy, um dos grandes objetivos da nossa plataforma é justamente garantir a retenção do cliente no momento do checkout, um ponto sensível na hora da venda, já que muitas pessoas acabam desistindo da compra neste momento. Por isso investimos nossos esforços para garantir que a conversão seja feita com apenas um clique em um tempo até 50% inferior a outras soluções disponíveis no mercado. Também temos como objetivo disponibilizar soluções personalizadas para cada empresa, proporcionando uma experiência única para seus clientes e buscando aumentar as taxas de conversão.
4. Qual foi o motivo de você investir em uma empresa de checkout de pagamentos, dado que a sua experiência era focada na venda de cursos?
Ao longo de dez anos no mercado fui percebendo gargalos em diferentes áreas relacionadas à minha operação original, de cursos online. Deixei para trás um cargo público no Judiciário e mergulhei no mundo do marketing digital, fundando o Beta Online, plataforma de cursos, e posteriormente o Webiórico, uma estratégia para potencializar as vendas de cursos online e infoprodutos (e-books, cartilhas, programas de ensino a distância, cursos práticos online etc).
Com isso, fui percebendo que o mercado brasileiro era carente de soluções voltadas a essas operações, e minha equipe foi desenvolvendo novas plataformas, como a Hotwebinar, que automatiza as apresentações de webinários. Com a Firepay não foi diferente. Enxergamos um nicho de mercado relacionado a processos de checkout e recorrências, identificamos as maiores dores dos usuários e criamos a fintech que endereçou estas necessidades do mercado.
5. Diante do potencial enorme que a subscription economy oferece, quais são as perspectivas futuras da Firepay neste mercado?
Os levantamentos de consultorias especializadas e nossa inteligência de mercado mostram um grande espaço de crescimento neste setor no Brasil. A gama de serviços contratados por meio de assinaturas é enorme, entre eles compras de varejo, bens e serviços, compartilhamento de corridas e entregas, compras relacionadas a pets, clubes de vinho, clubes de supermercados, aulas de yoga, e, é claro, serviços de streaming, usados por grande parte da população.
Até o final de 2024 nossa expectativa é ter pelo menos mil novos clientes com crescimento de receita significativa, transacionando cerca de R$ 300 milhões, com o uso da plataforma. Nossos planos de expansão são ousados a médio e longo prazo, incluindo a entrada em países da América Latina que possuem crescente demanda no mercado de varejo digital.
